Militantes argentinos homenageiam estudantes
vítimas da ditadura
Em 16 de setembro de 1976, na cidade de La Plata, na Argentina, os grupos especiais do exército e da polícia da província de Buenos Aires, levaram os estudantes Claudio de Acha, María Clara Ciocchini, María Claudia Falcone, Francisco López Montaner, Daniel Racero, Horacio Ungaro e Pablo Diaz para ser interrogados nas delegacias e nos centros clandestinos de detenção.
O motivo do interrogatório era o
fato deles serem líderes da mobilização que exigia o direito ao passe
livre e a volta da democracia ao país. Infelizmente, os seis jovens se
somam aos 3 mil desaparecidos, que foram vítimas da última ditadura
militar na Argentina. Os militantes são vítimas da “Noite dos Lápis”,
nome dado ao fatídico dia em alusão ao fato de serem estudantes do
ensino médio.
Hoje, os estudantes e militantes de toda Argentina vão às ruas para continuar essa luta que começou há mais de trinta anos, exigindo melhor qualidade na educação pública e maior compromisso dos governantes com a juventude. Em Buenos Aires será realizada uma enorme mobilização na famosa Praça de Maio, que representa o palco da resistência e da luta pela democracia.
Hoje, os estudantes e militantes de toda Argentina vão às ruas para continuar essa luta que começou há mais de trinta anos, exigindo melhor qualidade na educação pública e maior compromisso dos governantes com a juventude. Em Buenos Aires será realizada uma enorme mobilização na famosa Praça de Maio, que representa o palco da resistência e da luta pela democracia.
Com informações, CUT