sexta-feira, 2 de novembro de 2012

LÁ O CULPADO JOÃO DE BARRO, AQUI A FALTA DE AGUA


“Lá foi a falta de Luz, aqui tem sido a falta de Água, para todos nós a pertinente ausência de Estado vira um Estado de descaso e vergonha!”

LÁ FOI FALTA DE LUZ:
Os incompetentes papagaios de pirata sempre jogam a culpa das irresponsabilidades ou nas intempéries de ordem natural com seus agentes do meio ambiente ou no que justificam como falha humana mas causadas pelos sucateados mecanismos técnicos. Digo isso porque fatos interessantes ocorreram durante esta semana aqui em Chapecó e Nova Itaberaba. O primeiro envolvendo a Celesc foi a descarada irresponsável explicação que o Responsável Técnico da empresa apresentou para justificar o prejuízo do produtor rural no município de Nova Itaberaba, acusando o pássaro João de Barro como causador do blecaute de energia e natural culpado pelo prejuízo de mais de 10 mil reais sofrido pelo agricultor com a falta de energia.

O fato é que sem energia os ventiladores internos ficaram desativados levando a morte assistida de todos os frangos em 2 horas. Acumulando os prejuízo e as justificativas descabidas da empresa para desonerar suas responsabilidades apresentando laudo primário que joga nas costa (aliás nas asas do João de Barro) a culpa, o produtor precisa entrar na justiça. Precisa cobrar os prejuízo causados pelo descaso da Companhia Elétrica e pela ausência irresponsável de Estado neste município, e se necessário que seja ação coletiva. Porque uma certeza de antemão já se tem, o João de barro não vai se sentar no Banco dos Réus.

Não é possível caros cidadãos que este "João de Barro" venha a tanto tempo sendo o perturbador da ordem social dos prejuízos materiais, da desordem natural e continue voando tranquilo enquanto nada se faz. Há muito tempo a falta de energia é rotina neste município, eu mesmo já fiquei mais de três horas sentado na praça central no ano de 2010 a espera da energia para que o cartório pudesse imprimir um documento para mim. Se o agricultor não entrar na justiça e cobrar pelos seus danos já se cogita segundo informações dos devotos de todos os santos que São Francisco de Assis como santo protetor dos animais deve advogar pelo João de Barro em ação judicial contra o Estado cobrando danos morais por calunia e difamação contra o pássaro!

AQUI FOI A FALTA DE AGUA:
O que muda são os caras de pau, mas as desculpas são sempre as mesmas, sempre sob a mesmas orientações. O Segundo fato da semana é a falta de água no Bairro Bom Pastor, Vila Betinho região do grande São Pedro aqui em Chapecó numa semana de muita chuva. Mas também justificado pela Casan como suposto vazamento naquela região até agora não encontrado. O que gera uma curiosidade e o tamanho deste vazamento e uma provocação aos estudantes de geologia. Pois para faltar água em plena semana de chuva como tivemos é de desconfiar se o 'aquífero guarani' não fez uma ligação clandestina (o popular gato) para abastecer seus lençóis freáticos. VERGONHA! Já estamos esgotados deste 'DESCASODUTO' que Celesc e Casan sob a gerência dos cabideiros parasitas nas malditas administrações do Estado de Santa Catarina e dos Municípios tem trazido a povo, com seus roedores da máquina publica como os Macieski, Varella e Sander.

Em Nova Itaberaba um malandro João de Barro e aqui em Chapecó um buraco negro para a geologia, e para os cidadão os restos putrefato da máquina pública sendo devorada pelos vermes e seu comissionados da politica suja.

É O FIM!!! - Da série semana da desculpa!

Neuri Adilio Alves
Filósofo  - Cidadão - Observador

A LUCIDEZ É UM LUXO DE POUCOS


Há muito tempo que analiso o comportamento das pessoas, de modo mais intenso e expressivo os que vivem por perto. Quanta contradição! ...quanta avareza por detrás do egocentrismo medíocre estupefato da pequenez camuflada na banca vazia das próprias ilusões. Quantos revolucionários na contra mão da história, aparelhando interesses e violentando instrumentos democráticos e libertadores da classe trabalhadora! Quantos camaradas iludidos com o 'status quo' miserável dos que muito falam e pouco fazem, dos que cegam a justiça com os olhos obesos dos próprios interesses!

Quantos amigos professores frustrados com a vida de sala de aula, desestruturados na vida pessoal, feridos na luta ideológica e mergulhado no stress do dia seguinte. Quantos sindicalistas medíocres vendendo na feira do fisiologismo a falsa imagem de defensores dos trabalhadores. Argonautas diários das redes sociais de relacionamento, fetichismo, sexo e perdição. Traindo os trabalhadores, rasgando a ética ideológica e a um só tempo violentando a dignidade de si mesmo e da própria família.

Quantas 'carolas' conhecidas falando de “Deus”, distribuindo o pão amassado pelas mãos que apertam e desvelam as calosas contradições. Repartem este pão 'amassado' com a língua cortante, e 'assado' na boca como um 'forno do inferno' aquecido pelo calor diário das incessantes fofocas, a ser ingerido aos drinques de intromissão na vida alheia. Pão servido diariamente como ritual sagrado e degradado pelo fio condutor das patotas que alimentam a vida diária pelas mentiras e lorotas.

Quantos 'cientistas' dos causos de roda, pintando a imagem de gênio da história, filósofo de hora e artista sem arte. Santa ausência da lucidez naqueles que comungam da estupidez diária da própria invalidez. Amigos distante e conhecidos de perto, mas que formam a negação da negação dos necessários exercícios diários de uma receita de humildade, com recheados flocos de honestidade a ser servido na farta mesa de nossa negada realidade. Retrato explicito de que estudar precisa ser o latejante sintoma da dor na carne, imune a qualquer fármaco e imensurável por qualquer método qualitativo de notas (médias) obtidas, mas sim pelo acumulo que permanece de claro conhecimento, sintoma cada vez mais raro da lucidez.

Quantos de vós tem se colocado em marcha na direção da vitória sobre as próprias limitações? Quantos de vós tem lutado para vencer os vícios malditos acarretados pela posição social, estrutural e financeira? Quantos de vós tem lutado para controlar o ego nojento exposto no palco ridículo de vossas fragilidades. Quantos de vós tem marcado encontro com a dona lucidez? É hora sim de vocês romperem as algemas que os aprisionam no silogismos peripatético de suas próprias contradições. Para que ao atravessarem a encruzilhada da realidade não sejam engolidos pela sombra da história e envenenados na epistêmica mesa do tempo.

Quanto a mim? ... louvado seja minha tamanha pequenez. Pois aos que se encaixarem neste interim dialógico realista fica o exposto. Porque neste areópago onde vivo nunca se precisou tanto de uma visita a trilha dos velhos princípios da ética, da moralidade e da coerência. Porque não são poucos os que precisam de 'piqueniques' recheados de boa conduta; … de 'acampamentos' de honestidade; … de 'excursões' a procura da lucidez perdida. Estamos precisando de uma revoada de novos valores; … de um banho de cultura; um tornado de honestidade; uma avalanche de transparência; uma tsunami de coerência. Só assim se abre a possibilidade de reciclar o 'Lixo da Estupidez', transformando-o em um 'Luxo da Lucidez'. É um desafio …

Neuri Adilio Alves
Filósofo - Humano - Observador