Fichas sujas: mensalaleiros do DEM se aliam a Roriz
e Serra no DF.
Personagens do "mensalão do DEM" estão juntos novamente. Nesta quinta-feira (8), ocorreu a primeira reunião oficial de campanha entre o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e o grupo político que sustentou o governo de José Roberto Arruda (ex-DEM) no Distrito Federal até 2009. Sete meses após a revelação do escândalo de corrupção local, que opôs Arruda a Roriz, todos estão unidos agora para derrotar Agnelo Queiroz (PT) e seu vice, Tadeu Filippelli (PMDB).
Arruda respaldou o acordo que seus
aliados — no comando do PSDB, do DEM e do PR no DF — fecharam para
apoiar Roriz ao governo e o tucano José Serra para a Presidência. A
união pode contar com o ex-senador Luiz Estevão, cassado em 2000 e
acusado de envolvimento na obra superfaturada do Fórum Trabalhista de
São Paulo, mas cotado para ser tesoureiro da campanha. "Ele (Estevão)
não quer. Se ele quisesse eu ia querer. É uma excelente figura. E qual o
defeito dele? Para mim, não tem", diz o cínico Roriz, candidato a
governador pelo PSC.
Também na quinta, ele se reuniu com dirigentes dos partidos e integrantes de sua chapa, entre eles Alberto Fraga (DEM), candidato ao Senado. Na semana passada, Fraga visitou Arruda para discutir a aliança com Roriz. "Não o consultei. Apenas falei que seria suicídio sairmos sozinhos. E ele (Arruda) falou que realmente não tínhamos alternativa", afirma Fraga.
O PSOL entrou com pedido de impugnação da candidatura de Roriz, com base na Lei da Ficha Limpa. Em 2007, ele deixou o Senado após denúncia de envolvimento em corrupção.
Também na quinta, ele se reuniu com dirigentes dos partidos e integrantes de sua chapa, entre eles Alberto Fraga (DEM), candidato ao Senado. Na semana passada, Fraga visitou Arruda para discutir a aliança com Roriz. "Não o consultei. Apenas falei que seria suicídio sairmos sozinhos. E ele (Arruda) falou que realmente não tínhamos alternativa", afirma Fraga.
O PSOL entrou com pedido de impugnação da candidatura de Roriz, com base na Lei da Ficha Limpa. Em 2007, ele deixou o Senado após denúncia de envolvimento em corrupção.
Da Redação, com informações do jornal O Estado de S. Paulo