RS: Polícia de Yeda fere trabalhadores e prende vereador do PCdoB
Na
manhã desta sexta (12) o vereador, presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de Caxias do Sul (RS) e membro do Comitê Central do PCdoB,
Assis Melo, foi preso durante manifestação de trabalhadores da empresa
Randon na cidade gaúcha. Além dele, também foram presos Nercildes do
Carmo e Sálvio Fontes, ambos do sindicato. De acordo com trabalhadores
que participaram do protesto, a polícia – que usou bombas de efeito
moral – deixou cerca de 20 feridos. Ao todo, havia cerca de 4 mil
manifestantes.
Os
sindicalistas foram soltos no final da manhã após prestarem depoimento.
“É um absurdo essa situação. A Brigada Militar estava agindo a serviço
da empresa, sem respeitar e dignidade dos trabalhadores e nem mesmo a
mim que, como vereador, tenho um cargo legislativo e fui eleito pelo
povo”, disse Assis Melo ao portal Vermelho. Para ele, “é lamentável que
uma empresa internacional tenha uma atitude como essas num momento que
o país vive um clima de ampla democracia. Eles tratam os trabalhadores
como escravos”.
Segundo ele, medidas legais serão tomadas contra a Brigada e a empresa. “Vamos também denunciar os abusos e a truculência da polícia contra trabalhadores que exerciam pacificamente seu direito à greve”.
Os trabalhadores lutavam por um índice maior na participação nos lucros da empresa Randon Implementos, uma vez que a proposta era de apenas R$ 70,00, valor muito inferior ao dado por outras empresas do mesmo grupo. Em alguns casos, esse benefício chegou a R$4 mil.
A primeira assembleia entre trabalhadores e empresa ocorreu na quarta-feira (10) à tarde. No entanto, sem acordo, parte dos empregados da Randon Implementos do turno da manhã cruzou os braços hoje.
Um interdito proibitório exigia que os manifestantes ficassem a 100 metros de distância da empresa. Segundo Leandro Velho, vice-presidente do Sindicato, “a regra foi respeitada, mas ainda assim a Brigada Militar veio para cima de nós”.
Na tarde desta sexta-feira haverá uma audiência com a Justiça do Trabalho para resolver o impasse.
Segundo ele, medidas legais serão tomadas contra a Brigada e a empresa. “Vamos também denunciar os abusos e a truculência da polícia contra trabalhadores que exerciam pacificamente seu direito à greve”.
Os trabalhadores lutavam por um índice maior na participação nos lucros da empresa Randon Implementos, uma vez que a proposta era de apenas R$ 70,00, valor muito inferior ao dado por outras empresas do mesmo grupo. Em alguns casos, esse benefício chegou a R$4 mil.
A primeira assembleia entre trabalhadores e empresa ocorreu na quarta-feira (10) à tarde. No entanto, sem acordo, parte dos empregados da Randon Implementos do turno da manhã cruzou os braços hoje.
Um interdito proibitório exigia que os manifestantes ficassem a 100 metros de distância da empresa. Segundo Leandro Velho, vice-presidente do Sindicato, “a regra foi respeitada, mas ainda assim a Brigada Militar veio para cima de nós”.
Na tarde desta sexta-feira haverá uma audiência com a Justiça do Trabalho para resolver o impasse.
Da redação
http://www.pcdob.org.br/noticia