terça-feira, 18 de janeiro de 2011



                                              “Baaria”: lições de história                                     

Cloves Geraldo *

Painel traçado pelo diretor Italiano Giuseppe Tornatore centra-se na luta do proletariado da região de Palermo, e passeia por 50 anos da história de seu país.


Quase uma tradição no cinema italiano, o painel traçado pelo diretor Giuseppe Tornatore em “Baaria – A Porta do Vento”, a partir de três gerações da família proletária Terrenuova, passeia por 50 anos da história da região de Palermo, Sicília. A exemplo de “Novecento”, o afresco de Bernardo Bertolucci, Tornatore dota seu filme de inúmeras sutilezas políticas sociais, culturais, urbanas e econômicas. Cada detalhe da narrativa evidencia as transformações ocorridas no período que vai da monarquia à república italiana do pós-guerra, passando pelo longo período do fascismo (1922/1945), muitas vezes com um corrosivo humor. 

Este humor dota o filme de traço tipicamente italiano. Tornatore usa-o em várias sequências – das travessuras infantis de Peppino no pomar do latifundiário Don Giacinto (Lollo Franco) ao líder fascista que passeia sua farda negra pela praça enquanto o vendedor ambulante faz gracinhas atrás dele. Este recurso que permeia a narrativa atrai o espectador para o caráter dos personagens. A começar por Cicco (Gaetano Aronica), com o qual Tornatore inicia a epopéia da família Terrenuova nos anos 30. Proletário, ele sustenta a família, com a ajuda dos pequenos Peppino e Nino (Ficarra), fazendo todo tipo de serviço.
Através da luta de Cicco e de seus descendentes, Tornatore mostra as relações de classe e a estrutura de poder da época, centrada na Máfia, no Estado (rei Vítor Emanuel, depois Mussolini), nos latifundiários e na Igreja. Em torno deles gravitam proletários de todos os matizes e, por consequência de sua organização, o PCI (Partido Comunista Italiano - 1921/1991), hoje PDS (Partido Democrático de Esquerda). E os novos atores políticos, surgidos com a queda do fascismo no final da II Guerra Mundial (1939/1945): PDC (Partido Democrata Cristão) e a burguesia sucessora da decadente nobreza italiana.
Esta delimitação de espaços políticos contribui para a evolução dos entrechos, iniciados com o brilhante travelling/voo de Pietro, filho de Peppino (Francesco Sciana), sobre Bagharia (Baaria). Num longuíssimo flashback, ele revisita as gerações dos Terrenuova, dos anos 30 aos 60, fechando com humor a história da própria Palermo. Através destes voos, Tornatore destaca a mutação da vila Bagharia rural para a Bagharia urbana de classe média. 
E a cada entrada em cena de uma nova geração de Terrenuova, ele acrescenta novos detalhes: o da permanência da memória e das sucessivas lutas do proletariado. Da primeira nas esculturas que adornam o palácio da desaparecida nobreza, que traduz o passado da cidade, e da segunda na luta de Cicco e de Peppino para organizar a classe operária. Assim, a epopéia de sua família é a da própria Bagharia para alcançar seus objetivos.
Tornatore também usa o romance de Peppino e Mannina (Margareth Madè) para mostrar o quanto estão umbilicalmente ligados. As edificações onde mora o casal vão mudando – da paupérrima casa da sogra, passando por outra mais espaçosa, até chegar à cobertura da maturidade do casal. Há romance, drama, fantasia em “Baaria – A Porta do Vento”, mas o que predomina na epopéia dos Terrenuova é o contexto político-ideológico. Militante do PCI, Peppino se envolve numa série de tarefas para organizar o proletariado, mescladas a sua relação com Mannina e ao humor. 
Numa delas, ele e seus camaradas vão à casa de respeitado militante para que este lhe empreste seu casaco para uma reunião em Moscou, na época de Stalin. É uma sátira ao líder soviético e uma gozação com sua rigidez. Mas ao usar o humor Tornatore termina mostrando o distanciamento do PCI da União Soviética (1917/1991) dos anos 40 até o Eurocomunismo. Uma polêmica que até hoje rende acaloradas discussões. São questões que escapam ao espectador atual, desacostumado aos embates político-ideológicos, nestes tempos de crise neoliberal.
Isto fica evidente numa das mais belas e elaboradas sequências do filme, que trata de questão urgente do Brasil de hoje. De manhã, ele, centenas de dirigentes, militantes, proletários e camponeses ocupam uma área improdutiva, com as bandeiras vermelhas do PCI. Há ameaças, confronto e violência. Daí ele emerge como líder e é eleito para o parlamento local. São os anos de consolidação do PCI na Itália. E é desta forma que ele chegará à maturidade. 
Em meio a este gigantesco painel, Tornatore ainda reverência o cinema italiano do período. Não é pouco para um filme que tem como fio central a paixão de Peppino por Mannina. Teimosos, ela mais que ele, buscam superar as barreiras impostas pela família dela e a atitude do padre que por ele ser comunista reluta em casá-los, rendendo outra gozação de Tornatore com o obstaculador cura e, sem dúvida, com Peppino. Não deixa de ser salutar. Afinal, é preciso rir, ainda que seja de si mesmo. E a história não enseja apenas drama e tragédia. É o que entende Peppino ao arremessar a pedra contra três pontiagudas rochas: além de lutar é preciso acreditar que é possível obter o “impossível”.
* “Baaria – A Porta do Vento”. “Baaria”. Drama. Itália/França. 2009. 150 minutos. Direção/roteiro: Giuseppe Tornatore. Fotografia: Enrico Lucidi. Música: Ennio Morricone. Elenco: Francesco Sciana, Margareth Madè, Monica Bellucci, Raoul Bova.



* Jornalista e cineasta, dirigiu os documentários "TerraMãe", "O Mestre do Cidadão" e "Paulão, lider popular". Escreveu novelas infantis,  "Os Grilos" e "Também os Galos não Cantam".


                  O ensaio sobre as desigualdades das raças humanas                   


Eduardo Bomfim *


A agenda pós-moderna do século XXI, introduzida como pauta através da grande mídia oligopolizadora, é algo que nos deixa a pensar sobre as coisas verdadeiramente relevantes ao engrandecimento do pensamento da sociedade e de cada um de nós.
Tem sido comum a utilização de índices estatísticos para se determinar verdades, comportamentos na vida social e se baixar decretos, legais ou culturais, de códigos de postura coletivos.

Não que isso venha a ser algo de novo, mas é que ultimamente essa questão assumiu uma dimensão espetacular porque os instrumentos de comunicação e difusão das idéias atingiram proporções incríveis.

O que significa que estamos diante de uma verdadeira revolução tecnológica, mas que também ela em si mesma não quer dizer nada ou até pode vir a ser alguma coisa de tenebrosa se não for acompanhada pela revolução da inteligência. 

E a revolução da inteligência provém da elevação dos feitos do ser humano nas artes, nas ciências e na filosofia, em cada época. É claro que a história da humanidade também é feita de cobiça, atrocidades e guerras tremendas. Algumas dessas guerras justas, em virtude da possibilidade de grandes constrangimentos e opressão contra uma nação ou mesmo contra todos os povos. Portanto a justeza ou não de uma guerra é algo a ser relativizado. 

Mas o que não pode ser relativizado é a tendência das sociedades em transferir os seus diretos coletivos, e os individuais, para a contabilidade de direitos dos Estados pós-modernos. De tal forma que passam a diminuir sistematicamente os deveres dos referidos Estados e a escassearem os direitos dos cidadãos. 

Como também determinadas “comprovações científicas” às vezes não são tão científicas assim porque ou são falsas, ou são superadas pelas pesquisas em permanente desenvolvimento, ou são adulteradas em proveito de ideologias algumas delas não só nocivas como terríveis. 

É o que se vê no Ensaio Sobre as Desigualdades das Raças Humanas de 1855 do francês Gobineau, um dos oráculos da teoria sobre a existência das raças e partindo dessa constatação o determinismo cultural sobre raças superiores e raças inferiores. 

Gobineau, e outros, com o seu estudo “científico” justificou a escravidão e inclusive guerras em nome de um higienismo, no caso o racial, como foi o nazismo. Só a prevalência da inteligência e da emancipação social humana funcionam como antídotos ao espírito da ignorância e da intolerância.



* Advogado, Secretário de Cultura de Maceió - AL

   Fonte: 


                          E a literatura no projeto cultural?                         

Nilton Bobato *

Os sinais dados pela presidente Dilma em seu discurso de posse, deixando claro que o governo federal tratará cultura como um processo de desenvolvimento e atividade econômica, que aliado a fortes investimentos em educação, ciência e tecnologia, constituirá a base da nação que queremos construir, são alvissareiros.

Os primeiros passos da ministra Anna de Hollanda são expressivos, e no universo da simbologia, importantes.

Neste mesmo universo simbólico vale também salientar que a presidente Dilma, em seu discurso de posse, incluiu entre os bens culturais citados a literatura, outro fato inédito.

Estes indicativos precisam ser acompanhados de atos concretos.

A literatura necessita ser tratada como prioridade nas ações do Ministério da Cultura, mas mais do que isso, tem de ser olhada como centro de política de desenvolvimento, como centro de política do tipo de nação que queremos construir. Necessariamente deve fazer parte de ações articuladas de vários ministérios, notadamente a Cultura, a Educação, a Comunicação, o Desenvolvimento Social e o Planejamento.
No universo simbólico que tratamos aqui, os indicativos relacionados ao futuro das políticas para a literatura não estão claros. Falarão alguns, o governo não completou 15 dias, a ministra da Cultura ainda tenta conhecer os prédios e os servidores, etc. No entanto, políticas centrais devem ser sinalizadas nos primeiros dias, pois é nestes dias que se constitui o foco principal do governo.
É querer muito diante dos desafios que o país ainda tem de cumprir na área social? Se olharmos para a base da nação que queremos constituir, o investimento em literatura deve ser tratado no mesmo patamar de prioridade da educação, da ciência e tecnologia e da cultura. A literatura, como arte, é base da constituição de um tipo de pensamento.
Não falo aqui somente no ato do incentivo a leitura, também de fundamental importância, ou de políticas de incentivo ao livro, cruciais para o futuro. Falo do tratamento da literatura pelo Estado como parte da estruturação da identidade nacional, de uma arte, de uma economia.
Foram fortes as ações nos governos Lula na área do livro e da leitura. Constituiu-se o Plano Nacional do Livro, Leitura e Literatura (PNLLL), temos o Fundo Setorial, a Lei do Livro, ampliação do número de bibliotecas, formação dos agentes de leitura, investimentos na área cultural para o livro que saltaram de míseros R$ 8 milhões nos desgovernos do sociólogo para mais de R$ 100 milhões, entre outras.
O Ministério da Cultura ainda precisa constituir investimentos específicos para a literatura como arte, regulamentar a Lei do Livro, reconstruir o Instituto do Livro, entre outras políticas.
No entanto este é o limite do Ministério da Cultura, é preciso urgentemente ampliar as articulações com o Ministério da Educação, com ações como formação de professores mediadores de leitura, abertura das bibliotecas escolares para a comunidade e agentes de leitura.
Já há uma forte participação do Ministério da Educação no PNLLL que precisa ser acrescida de outras políticas de base, notadamente na rotina das políticas educacionais do país e na formação dos professores e funcionários da educação.
Esta articulação, se somadas a ações institucionais de vários outros ministérios constituirá a base de uma política literária realmente efetiva.


* Vereador do PCdoB em Foz do Iguaçu (PR), membro do Conselho Nacional de Política Cultural, professor e escritor.





                       Paul Singer: Erradicação da miséria, oposição ousada              


Não sei de qualquer governo nacional que tenha se proposto a erradicar a miséria de seu país em quatro anos de mandato. Ainda assim, nossa presidente Dilma Rousseff apresenta essa meta como a fundamental do seu governo.


Apesar de inédita, não lhe falta credibilidade, dado que o seu antecessor alcançou redução surpreendente da miséria em seus dois mandatos. Seja como for, a erradicação da miséria exigirá tal empenho da sociedade e do governo que só uma mobilização total de suas melhores forças a tornará realidade.

Miséria é pobreza tão extrema que suas vítimas frequentemente não sabem quando e nem de onde virá sua próxima refeição; moram ao relento, pois não têm trabalho e nem renda regular.

Vivem sujeitos ao acaso, como diz o povo, "ao Deus dará". Erradicar a miséria só pode significar transformar a vida dessas pessoas.

Não bastará lhes dar dinheiro para que possam adquirir ao menos o essencial à sobrevivência. Para que possam mudar de vida, será preciso que se convençam de que são capazes de se unir e juntos alcançar pelo trabalho padrões normais de vida.
A maioria dos muito pobres vive em comunidades situadas em bolsões de pobreza, e sua sobrevivência se deve em boa medida porque se ajudam mutuamente.
Esse é um instinto humano, que pode ser observado em ação em qualquer situação catastrófica: enchentes, terremotos ou incêndios.
A vida dos miseráveis é desastrosa: quase sempre correm perigo de perecer, do qual são salvos, às vezes, por uma mão amiga, que não raramente é a de outro miserável que o necessitado de hoje pode ter ajudado antes. Deixar a miséria pode representar, para a pessoa, abandonar uma normalidade cruel, mas à qual se acostumou, e se separar de companheiros de sina com os quais se sente protegido.
Para ele, a questão crucial pode ser: que alternativa de vida os que querem erradicar a miséria lhe oferecem? Possivelmente muitos dos que agora são miseráveis nem sempre o foram, mas por diversas circunstâncias perderam tudo.
Os que em consequência enlouqueceram ou ficaram dependentes de álcool ou drogas talvez não queiram voltar à vida que já tiveram, porque a perda dela lhes foi demasiado traumática.

Erradicar a miséria, do ponto de vista de seus beneficiários, é mudar profundamente suas vidas.

Para que aconteça, é indispensável que os seus beneficiários também sejam seus sujeitos, e não meros objetos; que eles possam optar por projetos que lhes exigirão empenho para conquistar um padrão normal de vida não apenas para si, mas possivelmente para uma família e uma prole.
Para tanto, será preciso que participem da elaboração dos novos projetos de vida e que recebam os recursos essenciais para realizá-lo.
Nos últimos sete anos, nós da Secretaria Nacional de Economia Solidária participamos diretamente de programas que permitiram ao governo Lula erradicar parte da miséria brasileira: o Fome Zero, a transformação de moradores de rua em recicladores de lixo organizados em cooperativas, de egressos de manicômios e penitenciárias em membros de cooperativas sociais, de trabalhadores sem terra em camponeses assentados, além de muitas outras comunidades socialmente excluídas.
Aprendemos que erradicar a pobreza é possível e, se assim o é, se torna eticamente necessário. E que serão os pobres que se redimirão, é claro que com o auxílio dos poderes públicos e dos movimentos sociais.
Paul Singer é secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego. Foi secretário municipal do Planejamento de São Paulo (gestão Luiza Erundina).

Fonte: Folha de S.Paulo

                            Em uma década, número de mestres e doutores                   

                                                          no Brasil dobra                                                                                         

O número de mestres e doutores titulados no Brasil dobrou nos últimos dez anos. Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), de 2001 a 2010, a quantidade de pesquisadores formados por ano no país passou de 26 mil para cerca de 53 mil.


Apenas em 2010, 12 mil pesquisadores receberam o título de doutor e 41 mil o de mestre. Os dados constam do balanço final do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação divulgado pelo governo federal no fim do ano passado.

O documento compila informações de vários órgãos ligados à pesquisa no país e avalia o resultado de um plano de investimento lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007.

Ainda segundo o texto, só em 2009, 161 mil estudantes estavam matriculados em programas de mestrado e doutorado de universidades brasileiras. O número equivale a 90% da soma dos mestres e doutores titulados no país de 2003 até 2009.

“Esses números são extremamente significativos”, afirmou o pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP), Vahan Agopyan. “Para padrões latino-americanos, é um crescimento muito grande. Mas ainda temos que avançar”.

Agopyan disse que o aumento na titulação de pesquisadores deve-se principalmente ao investimento governamental. Segundo ele, os governos federal e de alguns estados como São Paulo, Paraná e Bahia entenderam a importância da pesquisa para o desenvolvimento do país e passaram a dar mais atenção ao setor.

CursosO número de cursos de pós-graduação ofertados no país também cresceu nos últimos dez anos. Em 2001, eles eram 1,5 mil. Já em 2009, subiram para 2,7 mil. Só as universidades federais têm quase 1,5 mil programas de mestrado ou doutorado.

Bolsas
Além disso, cresceu o número de bolsas de estudo concedidas a estudantes. Em 2001, a Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concederam 80 mil bolsas de mestrado e doutorado. Em 2010, foram 160 mil.

InvestimentosTodo esse investimento, quase atingiu as previsões do Ministério. No lançamento do plano de ação, a expectativa era de que o Brasil passasse a investir o equivalente a 1,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisas até 2010. O montante chegou a 1,25%.
“Empresas também precisam investir em pesquisa”, complementou Agopyan, apontando uma das falhas que o país precisa resolver. “O Brasil é grande. Precisamos formar pelo menos 20 mil doutores por ano”.
A China, por exemplo, investiu 1,44% do seu PIB em 2007. Com isso, formou 36 mil doutores. Já o Japão, um dos países mais inovadores do mundo, investiu 3,44% e formou 17 mil doutores em um ano.

Informações da Agência Brasil

                                          Havana será a capital mundial da educação                                        

Com o histórico de ter reunido mais de 54 mil educadores de todas as partes do mundo desde que se iniciaram, em 1986, os congressos de Pedagogia, terá início em Havana, Cuba, no próximo dia 24 mais um congresso de educadores, fazendo do país caribenho a capital educacional do mundos congressos de Pedagogía en 1986, Cuba será la semana próxima la capital mundial da Educação


O fórum bienal, é o maior já organizado em Cuba, que já sediou 11 edições anteriores, das quais participaram no total 44.978 estrangeiros e 9.300 cubanos, segundo informou a presidente do Comitê Científico do encontro, Eva Escalona, também diretora de Ciência e Técnica do Ministério da Educação.
Ao falar sobre as projeções de participantes no encontro que se inicia na próxima semana no Palácio de Convenções de Havana, Escalona afirmou que já estão inscritos 2.800 trabalhos, uma cifra que supera os apresentados em 2009.
Independentemente da quantidade de trabalhos apresentados, o desafio é não permitir que o nivel científico seja inferior, acrescentou.
Entre as delegações mais numerosas se encontram as da Venezuela e do México, que superarão mais de mil participantes cada uma, a de Cuba, com 600, e a do Brasil (500), ressalvando que não são dados definitivos.

Vários ministros representando os membros da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) farão exposições sobre suas experiências em matéria educacional durante o congresso.

Além da ministra da Educação de Cuba, Ena Elsa Velázquez, e do ministro da Educação Superior, Miguel Díaz-Canel, farão conferências os ministros venezuelanos da Educação Universitária, Edgardo Antonio Ramírez e da Educação, Jennifer Gil.

Também está prevista uma intervenção do titular da Educação da Bolivia, Roberto Aguilar, e está confirmada a visita de ministros de países africanos.

Fonte: Prensa Latina