sexta-feira, 31 de outubro de 2014

OS LEGISTUCANO CHAPAS NEGRAS DA OAB

"(...) eles querem ser mais direito de estado que o próprio 'Direito de Estado', ... são a negação da democracia, uma fraude afirmativa de demagogia. Eles parecem ser a vergonha da Instituição.''

Como usuário da ferramenta filosófica um amante da dialética este instrumento fundamental tenho como predileção o analise, o debate e o indispensável combate ao

legalismo sujo, putrefato, arrogante.

Costumo dizer que certificado de graduação superior não é atestado de inteligência, capacidade, educação para vida e cidadania, ainda mais quando o mesmo serve apenas como arma para ferir com vilania. Temos claro que Educação é algo mais profundo, sedimentado no seio da família, no terreno da cultura, no amadurecimento para a vida e os limites estabelecidos nas relações sociais para além de nós mesmos.

Remeto a inicial provocação ao fato que fazem alguns anos que acompanho um lamaçal de idiotices publicadas por gente graduada de modo especial na área de direito. De estudantes a advogados com 'Carteira da Ordem' agredindo de forma gratuita, vil e covarde a dignidade de pessoas comuns (como nordestinos, operários, pobres etc ) aos chefes de Estado como o Ex presidente Lula, a atual presidenta Dilma entre outros. E assim fazem abertamente pelos mais diversos perfis ou grupos de fascistoides espalhados nas redes sociais.

São arrogantes que se proclamam imunes a qualquer punição interna da entidade (código de ética da ordem) ou externa ( as leis) e assim passam os dias militando como fascistas nas redes sociais. Fazem questão de legitimar a estupidez, proporcional ao pouco que são assinando nome e número da 'Ordem dos Advogados do Brasil' como se isso fosse um atestado de 'direito' ao '’faço tudo isso por que posso fazer e nada pode me deter’’.

Porém, todo cidadão tem o compromisso e o dever de lutar pela dignidade sem se sentir coagido por quem quer que seja. Nós não nascemos para o silêncio, ao servilismo e não devemos nos calar. Principalmente para aqueles que deveriam estar a serviço da justiça e do direito a dignidade que qualquer cidadão tem num estado democrático como vivemos. Direito a dignidade não é Direito ao insulto gratuito, leviano que salta da insanidade de graduados.

Porque esses advogados 'Chapas Negras' , ou ainda estudantes de direito, tem ancorado nas redes sociais um legalismo putrefato de sentimentos como: inveja, rancor, vingança e preconceito pela vitória de Dilma nas eleições. O principio de justiça usado é o insulto, a degradação levianamente do outro por ser oponente ideológico, nascido em outro Estado ou região do país, em especifico o declarado eleitor da presidenta Dilma Rousseff.

Fato concluso! ... eles querem ser mais direito de estado que o próprio 'Direito de Estado', se acham os primeiros teóricos do Estado Democrático. Eles são a negação da democracia, uma fraude afirmativa de demagogia - Eles parecem ser a vergonha da Instituição.

Neuri A. Alves - Professor e Pesquisador Licenciado em Filosofia e História. Um atento curioso do mundo!

 

NOVA DIREITA SURGIU APÓS JUNHO

"Desaprendemos a esperar. Isso é que mudou. Mudou a relação entre tempo e política (...)''

O "surto de impaciência" revelado pelas manifestações de junho de 2013 "provocou um surto simétrico e antagônico que é o surgimento de uma nova direita, um dos fenômenos mais importantes do Brasil contemporâneo. Uma direita não convencional, que não está contemplada pelos esquemas tradicionais da política".

Quem faz a análise é o filósofo Paulo Eduardo Arantes, professor aposentado da USP (Universidade de São Paulo). Ele compara o que acontece aqui com a dinâmica nos Estados Unidos:

"A direita norte-americana não está mais interessada em constituir maiorias de governo. Está interessada em impedir que aconteçam governos. Não quer constituir políticas no Legislativo e ignora o voto do eleitor médio. Ela não precisa de voto porque está sendo financiada diretamente pelas grandes corporações", afirma.

Por isso, seus integrantes podem "se dar ao luxo de ter posições nítidas e inegociáveis. E partem para cima, tornando impossível qualquer mudança de status quo. Há uma direita no Brasil que está indo nessa direção", diz o filósofo.

Segundo ele, "a esquerda não pode fazer isso porque tem que governar, constituir maiorias, transigir, negociar, transformar tudo em um mingau". Nesse confronto, surge o que sociólogos nos EUA classificam como uma "polarização assimétrica", com um lado sem freios e outro tentando contemporizar.

Na avaliação de Arantes, o conceito de polarização assimétrica se aplica ao Brasil. "A lenga-lenga do Brasil polarizado é apenas uma lenga-lenga, um teatro. Nos Estados Unidos, democratas e liberais se caracterizam pela moderação - como a esquerda oficial no Brasil, que é moderada. O outro lado não é moderado. Por isso a polarização é assimétrica".

"Fora o período da eleição que é um teatro em se engalfinham para ganhar um lado só quer paz, amor, beijos, diálogo, tudo. Uma vez que se ganha, as cortinas se fecham e todo mundo troca beijos, ministérios e governa-se. Mas há um lado que não está mais interessado em governar", afirma.

JUNHO DE 2013

Arantes fez essa análise no final da tarde da quarta-feira (29), em palestra sobre as manifestações de junho de 2013 no 16º Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação de Filosofia, que acontece nesta semana em Campos do Jordão (SP).

O filósofo contestou a visão de protagonistas dos protestos, para quem o movimento não foi um raio em céu azul, já que foi precedido por várias rebeliões por melhoria no transporte público pelo país afora nos últimos anos.

Na opinião de Arantes, todos foram apanhados de surpresa: "Ninguém esperava que isso acontecesse, nem os próprios protagonistas, nessas proporções. Foi absolutamente inesperado. Não temos mais ouvido para decifrar qualquer sinal de alarme".

Ele criticou o que considerou uma tentativa de sufocar a originalidade do movimento de junho. Discutiu também a visão de que os protestos tiveram fôlego curto.

Citando o compositor Geraldo Vandré, o pensador Ernst Bloch (1885-1977), texto literário, documentário, o filósofo fez um desenho do país: "Desaprendemos a esperar. Isso é que mudou. Mudou a relação entre tempo e política", disse.

Para ele, essa mudança se reflete em esgotamento de paciência: não dá mais para esperar. "E houve uma reviravolta também do outro lado". Daí a nova direita.

Paulo Eduardo Arantes, professor aposentado da USP, Doutorado de Troisième Cycle - Université de Paris X, Nanterre (1973). Conferencista nas áreas de Filosofia clássica alemã, Filosofia francesa contemporânea, Filosofia no Brasil, Cultura e Sociedade brasileira, Teoria Crítica do mundo contemporâneo.

Fonte: 
http://www.bancariospb.com.br

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DIRETO AO PONTO: sou e somos privilegiados na democracia!


Não escrevo para contentar ou colonizar ninguém senão para expressar o que penso. O simples fato de saber que antes de ficar magoado comigo me questionou do contrário com a lucidez madura de um virtuoso já é de grande satisfação, porque sei que estou crescendo com você e não o colonizei com minhas horizontais ou paralelas opiniões.

Portanto, no dia de ontem encerramos apenas um capitulo especial em nossa democracia ao eleger a presidenta da república e eu particularmente não carrego magoas de ninguém. Continuarei fazendo o que sempre fiz ao escrever, ler e refletir. Inclusive reverenciando com apreço qualquer 'crítica' fundamentada racionalmente em relação a mim, mas não as 'magoas' silenciadas e posteriormente manifestas com desprovimento de razão.

Não é com o 'figado' que pensamos o mundo, mas com um órgão muito especial que levou milhões de anos para ficar pronto e ser devidamente utilizado por nós que é o nosso cérebro. Embora este órgão tenha aparência repugnante nada é mais repugnante que a incoerência com que alguns habitam a própria bolha existencial.

O mundo segue enquanto lhes for possível, mas nós passamos inevitavelmente, assim como passa o tempo daqueles que um dia ao governar esqueceram do seu povo em detrimento das elites minoritárias - o resultado de ontem expressou isso. 

Fica minhas saudações aos que aceitam ou não essa verdade, porque a democracia me possibilita dizer isso - o que Dilma não teve nos calabouço da ditadura!

Do amigo de sempre;

Neuri Adilio Alves
Professor, Pesquisador.

A URGÊNCIA DE REFUNDAR A ÉTICA E A MORAL

''O que foi verdadeiro ontem, continua sendo verdadeiro também hoje. É o que mais nos falta no mundo que se rege mais pela competição do que pela cooperação.'' 

Uma das demandas maiores atualmente nos grupos, nas escolas, nas universidades, nas empresas, nos seminários de distinta ordem é a questão da ética. As solicitações que mais recebo são exatamente para abordar este tema.

Hoje ele é especialmente difícil, pois não podemos impor a toda a humanidade a ética elaborada pelo Ocidente na esteira dos grandes mestres como Aristóteles, Tomás de Aquino, Kant e Habermas. No encontro das culturas pela globalização somos confrontados com outros paradigmas de ética. Como encontrar para além das diversidades, um consenso ético mínimo, válido para todos? A saída é buscar na própria essência humana, da qual todos são portadores, o seu fundamento: como nos devemos nos relacionar entre nós seres pessoais e sociais, com a natureza e com a Mãe Terra. A ética é da ordem prática, embora se embase numa visão teoricamente bem fundada. Se não agirmos nos limites de um consenso mínimo em questões éticas, podemos produzir catástrofes sócio-ambientais de magnitude nunca antes vista.

Vale a observação do apreciado psicanalista norte-americano Rollo May que escreveu:”Na atual confusão de episódios racionalistas e técnicos perdemos de vista e nos despreocupamos do ser humano; precisamos agora voltar humildemente ao simples cuidado; creio, muitas vezes, que somente o cuidado nos permite resistir ao cinismo e à apatia que são as doenças psicológicas do nosso tempo”(Eros e Repressão, Vozes 1973 p. 318, toda a parte 318-340).

Tenho me dedicado intensamente ao tema do cuidado (Saber Cuidar,1999; O cuidado necessário, 2013 pela Vozes). Segundo o famoso mito do escravo romano Higino sobre o cuidado, o deus Cuidado teve a feliz ideia de fazer um boneco no formato de um ser humano. Chamou Jupiter para lhe infundir espírito, o que foi feito. Quando este quis impor-lhe um nome, se levantou a deusa Terra dizendo que a tal figura foi feita com o seu material e assim teria mais direito de dar-lhe um nome. Não se chegou a nenhum acordo. Saturno, o pais dos deuses, foi invocado e ele decidiu a questão chamando-o de homem que vem de húmus, terra fértil. E ordenou ao deus Cuidado: “você que teve a ideia, cuidará do ser humano por todos os dias de sua vida”. Pelo que se vê, a concepção do ser humano como composto de espírito e de corpo não é originária. O mito diz:”O cuidado foi o primeiro que moldou o ser humano”.

O cuidado, portanto, é um a priori ontológico, explicando: está na origem da existência do ser humano. Essa origem não deve ser entendida temporalmente, mas filosoficamente, como a fonte de onde permanentemente brota a existência do ser humano. Temos a ver com uma energia amorosa que jorra ininterruptamente, em cada momento e em cada circunstância. Sem o cuidado o ser humano continuaria uma porção de argila como qualquer outra à margem do rio, ou um espírito angelical desencarnado e fora do tempo histórico.

Quando se diz que o deus Cuidado moldou, por primeiro, o ser humano visa-se a enfatizar que ele empenhou nisso dedicação, amor, ternura, sentimento e coração. Com isso assumiu a responsabilidade de fazer com que estas virtudes constituíssem a natureza do ser humano, sem as quais perderia sua estatura humana. O cuidado deve se transformar em carne e sangue de nossa existência.

O próprio universo se rege pelo cuidado. Se nos primeiros momentos após o big bang não tivesse havido um sutilíssimo cuidado de as energias fundamentais se equilibrarem adequadamente, não teriam surgido a matéria, as galáxias, o Sol, a Terra e nós mesmos. Todos nós somos filhos e filhas do cuidado. Se nossas mães não tivessem tido infinito cuidado em nos acolher e alimentar, não saberíamos como deixar o berço e buscar nosso alimento. Morreríamos em pouco tempo.

Tudo o que cuidamos também amamos e tudo o que amamos também cuidamos.
Junto com o cuidado nasce naturalmente a responsabilidade, outro princípio fundador da ética universal. Ser responsável é cuidar que nossas ações não sejam maléficas para nós e para os outros mas, ao contrário, sejam benéficas e promovam a vida.

Tudo precisa ser cuidado. Caso contrário se deteriora e lentamente desaparece. O cuidado é maior força que se opõe à entropia universal: faz as coisas durarem muito mais tempo.

Como somos seres sociais, não vivemos mas convivemos, precisamos da colaboração de todos para que o cuidado e a responsabilidade se tornem forças plasmadores do ser humano. Quando nossos ancestrais antropoides iam em busca de alimento, não o comiam logo como fazem, geralmente, os animais. Colhiam-no e o levavam ao grupo e cooperativa e solidariamente comiam juntos, começando pelos mais jovens e os idosos e em seguida os demais. Foi essa cooperação que nos permitiu dar o salto da animalidade para a humanidade. O que foi verdadeiro ontem, continua sendo verdadeiro também hoje. É o que mais nos falta no mundo que se rege mais pela competição do que pela cooperação. Por isso somos insensíveis face ao sofrimento de milhões e milhões de pessoas e deixamos de cuidar e de nos responsabilizar pelo futuro comum, de nossa espécie e da vida no planeta Terra.

Importa reinventar esse consenso mínimo ao redor desses princípios e valores se quisermos garantir nossa sobrevivência e de nossa civilização.

Por Leonardo Foff, - Filósofo, Teólogo, Professor e Escritor
Públicado em seu Site em 27/10/2014

Fonte: http://leonardoboff.wordpress.com

sábado, 18 de outubro de 2014

BEBERÁS DO CÁLICE DA ILUSÃO DA CONVENIÊNCIA E CINISMO?

''(...) a vida segue com gente como eu: católico relaxado, envergonhado e pecador!''

Sinceramente esse documento final produzido pelos bispos alegoricamente falando em uma 'Igreja aberta para todos', mas ressaltando restrições ao acolhimento/aceitação dos casais divorciados (recasados) e dos homossexuais é um espécie de anedota ridícula contada por Santo Agostinho (zoneiro confesso), para forçar o riso da comunhão num tomista focado na realidade terrena.

Fato mesmo, é que a instituição faz 'merchandising pastoral' para tratar de questões de nossa realidade social como se fossem externo aos seus próprios muros. Ou para ser direto, macular o vultuoso numero de homossexuais que se escondem nos armários do celibato, do sacerdócio coberto pelo hábito, pela alva, pela casula, pela mitra e cajado.

- Ou nunca teve e ainda tem homossexuais dentro da instituição, inclusive formando casais em mosteiros, seminários e casas religiosas?

- Ou são poucos os casos de padres, freiras, bispos que separam famílias (levando ao divórcio) para se unir a uma das partes e viver no anonimato?

- Ou são poucos os casos de FAMÍLIAS destruídas pela covardia de um sacerdote pedófilo tutelado pela própria instituição?

Me poupem... Mas quero ver esse 'cavalo de troia' (documento final) assim que chegar nas livrarias católicas. Pois enquanto uns brincam de ser Deus, outros apenas querem (merecem) ser reconhecidos com dignidade, respeito, infelizmente por aqueles não teriam para dar e ser exemplo. 

Enfim! A vida segue com gente como eu: católico relaxado, envergonhado e pecador!

Por, Neuri Adilio Alves

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

FILOSOFIA E POLITICA: escolher entre a realidade concreta e a ilusão oportunista.

''Filosofia e politica são fundamentalmente parte da natureza humana, assim como a verdade um patrimônio da dignidade por isso não há tempo no agora para invenção.''

A via mais usada, ou a via de maior confiabilidade do conhecimento é o método na 'filosofia moderna'. Portanto, a validade do conhecimento e na defesa do mesmo vai depender do método usado. Se nós somos produtos de nosso meio e provamos das realidades concretas presente nele não só podemos, mas devemos apresentar, falar, justificar e defender diante de todas as ilusões que vão sendo propostas tão desconexas da realidade.

Na disputa eleitoral deste ano este mesmo método cientifico é caminho necessário da razão sábia, apresentado em números positivos, diga-se inquestionáveis apontando os avanços sociais, estruturais e politico. Eles nos dizem o porque Dilma é a mais preparada neste momento para continuar governando o país. Negar o óbvio é negar a verdade, negar a história e condenar o futuro.

- Miséria: 36 milhões de pessoas saíram da linha da miséria em todo país;

- Emprego: 21 milhões de emprego foram criados;

- Salário mínimo: 70% de crescimento real em toda sua história;

- Moradia: 3,4 milhões de Brasileiros já podem dizer que possuem casa própria porque o governo lhes possibilitou;

- Educação Superior: 7 milhões de estudantes tiveram a oportunidade de chegar a universidade;

- Educação Básica: 49 mil escolas em tempo integral;

- Escola Técnica Profissionalizante: 8 milhões de vagas para ensino técnico, PRONATEC

- (...) (...) (...)

Esta claro para todos nós (ou pelo menos aos que querem ver) que a 'Verdade' não esta na 'Mudança Oportunista' proposta por Aécio e sua trupe de saqueadores, no parasitismo dos candidatos do primeiro turno e agora aliados na armadinha neoliberal do tucano. Ou no terrorismo midiático da Rede Plim Plim, maior aparelho fascista do país.

A VERDADE que tratamos esta nas 'MUDANÇAS CONCRETAS' realizadas na continuidade de um governo comprometido com as mudanças do país como fez Lula, deu continuidade neste primeiro governo da DILMA e continuará avançando de forma qualitativa e quantitativa sendo reeleita.

Filosofia e politica são fundamentalmente parte da natureza humana, assim como a verdade um patrimônio da dignidade por isso não há tempo no agora para invenção. Pensar o Brasil de amanhã passa pelo crivo criterioso de avaliar e concluir que Dilma 13 é o projeto politico vital a ser defendido para o meu país neste momento e o Brasil das gerações futuras! Por isso, é fundamental combater a 'ilusão oportunista' proposta por Aécio e seus exército de parasitas. E acima de tudo defender com unhas e dentes a 'realidade concreta' dos avanços conclusos até aqui, os que estão em andamento e tudo o que ainda virá.

Professor Neuri Adilio Alves: -  Pesquisador e Palestrante. - Graduado em Filosofia, Esp Antropologia Filosófica - PUCCmp.